Ordem dos Livros

1 / 365
A criação dos céus e da terra e de tudo o que neles há
1.No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2.A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
3.Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4.E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
5.Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.
6.E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.
7.Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez.
8.E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia.
9.Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.
10.À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom.
11.E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.
12.A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
13.Houve tarde e manhã, o terceiro dia.
14.Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.
15.E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.
16.Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.
17.E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra,
18.para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
19.Houve tarde e manhã, o quarto dia.
20.Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus.
21.Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
22.E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves.
23.Houve tarde e manhã, o quinto dia.
24.Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez.
25.E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
26.Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
27.Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28.E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
29.E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.
30.E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.
31.Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.
1.Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2.E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3.E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.
A formação do homem
4.Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou.
5.Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.
6.Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo.
7.Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.
8.E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
9.Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
10.E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços.
11.O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro.
12.O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix.
13.O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe.
14.O nome do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates.
15.Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
16.E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17.mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
A formação da mulher
18.Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
19.Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.
20.Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
21.Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
22.E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
23.E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.
24.Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
25.Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.
A queda do homem
1.Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2.Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
3.mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
4.Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
5.Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
6.Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
7.Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.
8.Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
9.E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
10.Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.
11.Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
12.Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.
13.Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14.Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida.
15.Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
16.E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.
17.E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.
18.Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo.
19.No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.
20.E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos.
21.Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.
22.Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.
23.O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.
24.E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.
Abel e Caim
1.Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR.
2.Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.
3.Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
4.Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta;
5.ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.
6.Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?
7.Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.
O primeiro homicídio
8.Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
9.Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?
10.E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.
11.És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão.
12.Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra.
13.Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo.
14.Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará.
15.O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse.
16.Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.
Descendentes de Caim
17.E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho.
18.A Enoque nasceu-lhe Irade; Irade gerou a Meujael, Meujael, a Metusael, e Metusael, a Lameque.
19.Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá.
20.Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
21.O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
22.Zilá, por sua vez, deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de Tubalcaim foi Naamá.
23.E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou.
24.Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete.
25.Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou.
26.A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR.
Almeida Revista e Atualizada, ARA © Copyright 1993
Sociedade Bíblica do Brasil.
Todos os direitos reservados.
Saiba mais sobre a Sociedade Bíblica do Brasil em sbb.org.br.
A Sociedade Bíblica do Brasil trabalha para que a Bíblia esteja, efetivamente, ao alcance de todos e seja lida por todos.
A SBB é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada a promover o desenvolvimento integral do ser humano.
Você também pode ajudar a causa da Bíblia!

Histórico de Leitura

Crie ou Entre com a sua conta

Crie ou Entre com a sua conta gratuita para ter o seu Histórico de Leitura.